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"Metade desta casa morreu"
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"Metade desta casa morreu"
Há algumas horas que Paulo sabia que a sua filha mais velha, de 17 anos, tinha morrido naquele autocarro. Fez inúmeros telefonemas para Marrocos e para todas as entidades e organismos portugueses de que se lembrou. Foi "por portas e travessas" - e após alguns contactos pessoais - que conseguiu confirmar a suspeita que o atormentava deste a manhã de anteontem.
"A confirmação oficial da morte da Sofia foi-me dada hoje, quinta-feira, às 10.30 horas. É vergonhosa a forma como tudo isto se desenrolou", considera Paulo Virgílio Costa, assegurando que a sua filha trazia sempre consigo o cartão de cidadão. "Não me digam que não era fácil identificá-la", atira.
Atormentado, Paulo Costa conta que, por volta das 18 horas de anteontem, soube que o sogro, Domingos Quaresma, tinha morrido. "Perguntei logo pela mulher dele, mas havia uma confusão, porque existiam duas Lauras e só de madrugada me confirmaram que a minha sogra também tinha morrido".
Por entre inúmeros telefonemas, conseguiu falar com a pequena Tânia, sua sobrinha, que se encontrava no hospital e lhe revelou que a prima não se encontrava ali. "Ao lado da Tânia, estava uma Sofia, mas era funcionária do barco. No início, pensaram que poderia ser a minha filha, mas depois perguntaram-me como era a Sofia e eu até lhes expliquei que ela tinha um piercing na orelha e que andava sempre com o cartão de cidadão no bolso das calças. Pelos vistos, não valeu de nada aquilo que disse", conta.
A indignação de Paulo é tanto maior quanto é certo que dos serviços consulares portugueses lhe telefonaram para ir a Marrocos identificar os corpos. "Já tinha a viagem marcada, mas depois disseram que não era preciso", revela considerando "inadmissível" a maneira como a família tem sido tratada. "Nem tivemos ajuda de ninguém. O presidente da junta de freguesia é que falou com a Câmara e arranjaram-nos duas psicólogas".
Por entre abraços apertados de familiares e amigos, Paulo chora inconsolável. Olha em redor para sua vivenda, localizada no Ramalhal, Torres Vedras, e assegura que "metade desta casa morreu por lá". Mostra-se preocupado com a filha mais nova, que tem 7 anos. "Desconfia de qualquer coisa" mas ainda não sabe a verdade. "Vamos ter de lhe contar aos pouquinhos".
Virgílio Costa, pai de Paulo, é outro dos rostos da revolta e do inconformismo. "A minha neta era um espectáculo de miúda. Ia à catequese, comungava e até já foi a Fátima a pé duas vezes", conta, emocionado, assegurando que Sofia, de 17 anos, "era trabalhadora, divertida, educada e gostava muito de ajudar os outros".
Virgílio recorda ainda as últimas conversas que teve com Domingos, seu compadre. "Ele nem queria ir, mas a mulher gostava muito de viajar", afirma. E a neta, Sofia, "gostava muito de viajar com a avó. Fizeram várias viagens juntas".
Fonte: jn
"A confirmação oficial da morte da Sofia foi-me dada hoje, quinta-feira, às 10.30 horas. É vergonhosa a forma como tudo isto se desenrolou", considera Paulo Virgílio Costa, assegurando que a sua filha trazia sempre consigo o cartão de cidadão. "Não me digam que não era fácil identificá-la", atira.
Atormentado, Paulo Costa conta que, por volta das 18 horas de anteontem, soube que o sogro, Domingos Quaresma, tinha morrido. "Perguntei logo pela mulher dele, mas havia uma confusão, porque existiam duas Lauras e só de madrugada me confirmaram que a minha sogra também tinha morrido".
Por entre inúmeros telefonemas, conseguiu falar com a pequena Tânia, sua sobrinha, que se encontrava no hospital e lhe revelou que a prima não se encontrava ali. "Ao lado da Tânia, estava uma Sofia, mas era funcionária do barco. No início, pensaram que poderia ser a minha filha, mas depois perguntaram-me como era a Sofia e eu até lhes expliquei que ela tinha um piercing na orelha e que andava sempre com o cartão de cidadão no bolso das calças. Pelos vistos, não valeu de nada aquilo que disse", conta.
A indignação de Paulo é tanto maior quanto é certo que dos serviços consulares portugueses lhe telefonaram para ir a Marrocos identificar os corpos. "Já tinha a viagem marcada, mas depois disseram que não era preciso", revela considerando "inadmissível" a maneira como a família tem sido tratada. "Nem tivemos ajuda de ninguém. O presidente da junta de freguesia é que falou com a Câmara e arranjaram-nos duas psicólogas".
Por entre abraços apertados de familiares e amigos, Paulo chora inconsolável. Olha em redor para sua vivenda, localizada no Ramalhal, Torres Vedras, e assegura que "metade desta casa morreu por lá". Mostra-se preocupado com a filha mais nova, que tem 7 anos. "Desconfia de qualquer coisa" mas ainda não sabe a verdade. "Vamos ter de lhe contar aos pouquinhos".
Virgílio Costa, pai de Paulo, é outro dos rostos da revolta e do inconformismo. "A minha neta era um espectáculo de miúda. Ia à catequese, comungava e até já foi a Fátima a pé duas vezes", conta, emocionado, assegurando que Sofia, de 17 anos, "era trabalhadora, divertida, educada e gostava muito de ajudar os outros".
Virgílio recorda ainda as últimas conversas que teve com Domingos, seu compadre. "Ele nem queria ir, mas a mulher gostava muito de viajar", afirma. E a neta, Sofia, "gostava muito de viajar com a avó. Fizeram várias viagens juntas".
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